PROFESSORA, SIM; TIA, NÃO: CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR
        PAULO FREIRE
        
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        Editora Paz e Terra
        Área EDUCAÇÃO
        Idioma Português
        Número de páginas 192
        Edição  1ª ED 2021
        ISBN  9788577534166
        EAN  9788577534166
       
        
        
            
                Educadores são responsáveis pela transformação social.
 
Em Professora, sim; tia, não, o maior educador brasileiro denuncia que a troca da palavra ?professora? por ?tia? para designar ?pessoa que ensina? é uma armadilha ideológica. Nas dez cartas que compõem o livro, o autor analisa as qualidades verdadeiras e autênticas das virtudes éticas que educadores progressistas precisam ter e praticar, se querem ser agentes de transformação social. Professora, sim; tia, não reúne ainda apresentação de Ana Maria Araújo Freire e prefácio de Jefferson Idelfonso da Silva.
Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, 300 trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática.
Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras,  além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame.
 
?Não é possível que continuemos nas vésperas da chegada do novo milênio, com déficits tão alarmantes em nossa educação ? o quantitativo e o qualitativo. Com milhares de professores chamados leigos, até em áreas do Sul do país, ganhando às vezes menos da metade de um salário mínimo. Gente heroica, dadivosa, amorosa, inteligente, mas desprezada pelas oligarquias nacionais.